A Nvidia revelou um “superchip” para treinar modelos de inteligência artificial, o mais poderoso que já produziu. A empresa de computação dos EUA, que recentemente disparou em valor para se tornar a terceira maior do mundo, ainda não revelou o custo de seus novos chips, mas os observadores esperam uma etiqueta de preço alta que os tornará acessíveis apenas a algumas organizações.
Um chip de computador com mais de 400 bilhões de transistores promete treinar modelos de inteligência artificial mais rápido e com menos energia, conforme anunciado pela Nvidia. No entanto, o preço ainda não foi divulgado.
Nvidia promete desempenho impressionante e menor consumo de energia
A Nvidia afirma que seus chips Blackwell podem oferecer uma melhoria de desempenho 30 vezes maior ao executar serviços de IA generativa baseados em modelos de linguagem grandes, como o GPT-4 da OpenAI, em comparação com as GPUs Hopper, tudo isso usando 25 vezes menos energia.
Especificações do Blackwell da Nvidia
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, revelou os detalhes do novo Blackwell B200, afirmando que cada unidade possui 208 bilhões de transistores – um salto significativo em comparação com os 80 bilhões de transistores dos chips Hopper da geração atual. Além disso, o GB200 Grace Blackwell Superchip combina dois desses poderosos chips.
Impacto no Treinamento de IA, Acessibilidade e Desafios
Com a crescente demanda por GPUs para treinamento de modelos de IA, a Nvidia afirma que os chips Blackwell podem proporcionar uma melhoria de desempenho 30 vezes maior em comparação com as GPUs Hopper, enquanto consomem 25 vezes menos energia.
Embora a Nvidia não tenha divulgado o preço dos chips Blackwell, observadores esperam que seu alto custo os torne acessíveis apenas para algumas organizações. Essa tendência de desenvolver chips mais poderosos e caros pode limitar o acesso à tecnologia de IA.
Nvidia e as Implicações geopolíticas
Além dos desafios de acessibilidade, a Nvidia enfrenta complicações geopolíticas devido às tensões entre os EUA e a China. Restrições de exportação impostas pelos EUA têm forçado a empresa a criar versões menos potentes de seus chips para clientes chineses.
Rumo a um futuro potente e restritivo
A revelação do ‘superchip’ Blackwell pela Nvidia promete revolucionar o treinamento de modelos de inteligência artificial, oferecendo desempenho impressionante com menor consumo de energia. No entanto, o alto custo dos chips pode limitar sua acessibilidade a apenas algumas organizações. Além disso, as complexidades geopolíticas, especialmente entre os EUA e a China, adicionam camadas adicionais de desafios para a empresa. Apesar do potencial impacto transformador, a adoção generalizada do Blackwell pode ser restrita pela sua exclusividade financeira e geopolítica.